Já publicamos, aqui no Esquemas Táticos, as estatísticas dos gols da primeira rodada da Copa América 2011. Na ocasião, fizemos uma análise histórica do contexto dos gols nas competições que envolvem seleções nacionais.
Agora, com uma base maior de números, faremos uma análise da Copa América 2011 com os gols feitos até as quartas de final. Para esta primeira análise, fizemos um levantamento do contexto em que foram feitos os gols da Copa América no que diz respeito aos tentos anotados com a bola parada e com a bola rolando. Para tanto, separamos cada uma dessas grandes categorias em ataque e contra-ataque (bola rolando) e falta, falta indireta, escanteio e pênalti (bola parada).
No desenho acima que esta análise, mostramos que 68% dos gols saem com a bola rolando e 32% saem com a bola parada. Desdobrando os números, vemos que 54,55% dos gols foram marcados em ataques e 13,64% em contra-ataques. São números que contrariam o senso comum de que a maioria dos gols saem de bola parada. Nesta categoria, observamos que 15,91% dos gols são feitos a partir de faltas indiretas, 13,64% de escanteios, 2,27% em pênaltis (na verdade, apenas um pênalti foi convertido) e nenhum gol foi anotado em falta direta (ver tabela abaixo).
Gols marcados na Copa América 2011
E como as seleções marcam os gols? Na tabela abaixo, verificamos que Brasil e Venezuela são as seleções que mais marcaram gols (6), e que a distribuição deles por contexto é bem diversa. Enquanto o Brasil fez todos os seus 6 gols em ataques, a Venezuela fez 2 em ataques, 1 em contra-ataque, um a partir de escanteio e 2 em faltas indiretas. A Argentina também marcou todos os seus 5 gols na competição em ataques. Os números mostram que Brasil e Argentina geralmente enfrentam adversários retrancados, que esperam recuperar a bola no campo defensivo e partir em contra-golpes ou tentar gols em bolas paradas.
Contexto dos gols marcados na Copa América 2011
O Uruguai, que em tese seria uma equipe temida, fez 4 gols até agora, 2 com a bola rolando (1 de ataque e 1 de contra-ataque) e dois a partir de faltas indiretas. Os números do Chile surpreendem por mostrarem que o time é muito dependente das gols (3) oriundos de escanteios. O Paraguai apresenta um equilíbrio parecido com o da Venezuela no modo de fazer gols: são 2 com a bola rolando (1 de ataque e 1 de contra-ataque) e 3 de bola parada (1 de escanteio e 2 de faltas indiretas).
E em quais contextos as seleções levam gols? Podemos ver na tabela abaixo (clique para ampliar) que os dois gols levados pela Argentina surgiram de bolas paradas (1 de escanteio e 1 de falta indireta). O Brasil levou seus quatro gols de bola rolando (3 de ataques e 1 de contra-ataque). O Uruguai também só levou gols com a bola rolando (2 de ataque e 1 de contra-ataque). A escassa base de dados, não permite muitas conclusões a respeito das fragilidades do sistema defensivo argentino, mas pode indicar um posicionamento errado nas bolas paradas. No caso de Brasil e Uruguai, pode indicar um posicionamento equivocado dos jogadores ou falhas individuais. Entretanto, números recorrentes indicam falhas sistêmicas. No caso da seleção brasileira, a disposição dos jogadores mostra um time pouco compacto, que abre espaços para triangulações e tabelas. A análise dos gols sofridos pela Venezuela revelam que 75% deles são de bola parada, mesmo percentual do México. O Peru, por sua vez, levou apenas 2 gols (1 de ataque e 1 a partir de escanteio).
O Uruguai, que em tese seria uma equipe temida, fez 4 gols até agora, 2 com a bola rolando (1 de ataque e 1 de contra-ataque) e dois a partir de faltas indiretas. Os números do Chile surpreendem por mostrarem que o time é muito dependente das gols (3) oriundos de escanteios. O Paraguai apresenta um equilíbrio parecido com o da Venezuela no modo de fazer gols: são 2 com a bola rolando (1 de ataque e 1 de contra-ataque) e 3 de bola parada (1 de escanteio e 2 de faltas indiretas).
E em quais contextos as seleções levam gols? Podemos ver na tabela abaixo (clique para ampliar) que os dois gols levados pela Argentina surgiram de bolas paradas (1 de escanteio e 1 de falta indireta). O Brasil levou seus quatro gols de bola rolando (3 de ataques e 1 de contra-ataque). O Uruguai também só levou gols com a bola rolando (2 de ataque e 1 de contra-ataque). A escassa base de dados, não permite muitas conclusões a respeito das fragilidades do sistema defensivo argentino, mas pode indicar um posicionamento errado nas bolas paradas. No caso de Brasil e Uruguai, pode indicar um posicionamento equivocado dos jogadores ou falhas individuais. Entretanto, números recorrentes indicam falhas sistêmicas. No caso da seleção brasileira, a disposição dos jogadores mostra um time pouco compacto, que abre espaços para triangulações e tabelas. A análise dos gols sofridos pela Venezuela revelam que 75% deles são de bola parada, mesmo percentual do México. O Peru, por sua vez, levou apenas 2 gols (1 de ataque e 1 a partir de escanteio).
Contexto dos gols sofridos na Copa América 2011
Fonte: http://www.esquemastaticos.com.br/2011/07/estatisticas-contexto-gols-copa-america.html
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